25 de novembro de 2009

Evangólico ou Catélico?


Pensamento do irmão Roger do Blog Teologia Livre sob esta mesma epígrafe

Que bom não ter mais que me posicionar entre esses dois pequenos mundos. O cristianismo é bem maior do que isso!

De forma alguma, nem pensar, quero agora cuspir no prato que comi, me fortaleci e quase fui intoxicado. A mesa das instituições cristãs formais é farta e dela me servi bem, até mesmo porque nossa cultura nos força a isso. As frustrações que temos com a "igreja" (no pior sentido dessa palavra) são as mesmas, em essência, que temos com qualquer das demais instituições sérias desse mundo, como escolas, hospitais, governos, clubes de futebol, repartições públicas e empresas de negócio. Tenho escrito sobre isso há algum tempo e não me cansarei de bater nessa tecla: o formalismo frio anula a pessoa, a pessoalidade, o indivíduo - enfim.

Por isso choramingar que estou "decepcionado com a igreja" é cair no lugar comum dos mais comuns. Afinal todo mundo está decepcionado com todo mundo: a mulher com o marido, o marido com a mulher, o pai com o filho, o filho com o pai, o povo está decepcionado com o Lula, com a Merkel, e o governo com seu povo, o empregado, com o patrão e o patrão, com o empregado, todo mundo está decepcionado com alguém e o Philip Yancey está até "Decepcionado com Deus"! E Deus? Bom… pelo que me consta, num de seus acessos ele estalou os dedos,  mandou um dilúvio e quase acabou com tudo!

Todos sabemos que falta integridade e efetividade.

Tenho questionado muito (minha) nossa integridade e efetividade como (cristão) igreja. Bem da verdade que se fôssemos íntegros seríamos automaticamente efetivos. Por isso no momento não estou diretamente ligado a nada, a nenhuma igreja. Por mais contraditório que isso possa parecer, sei que Deus mesmo me direcionou assim. Onde isso vai dar? Não sei. Quando ou se eu voltarei para uma igreja institucional... também não sei. 

Provavelmente sim, desde que eu ache um grupo adequado e perceba que há mais integridade e efetividade no cumprimento de (meu) nosso chamado e missão. Mas no momento estou feliz de não ter que ir ao culto ou missa todo domingo e cumprir toda  aquela agenda institucional simplesmente para manter a máquina funcionando.

Tirei o formalismo institucional eclesiástico da minha vida, antes que ele me tirasse a vida.

0 comentários:

Postar um comentário