29 de abril de 2010

Bíblia, um livro negligenciado.

 por Cleison Brugger

É incrivel como a igreja evangélica atual, principalmente as de linha pentecostal, estão se esquivando da exposição coerente, coesa a fiel das Sagradas Escrituras.  Estamos, a cada dia, nos afastando da essência de uma boa explanação e exposição da Santa Bíblia, como era nas décadas antecedentes a esta.

Infelizmente, ontem ouvi um pregador que, na minha opinião, deveria ser proibido de subir ao púlpito. Pense comigo: Púlpito é lugar de emanar vida, pela palavra; se um ministrante não está capacitado para, através da palavra e do Espírito, ministrar vida, que se sente e ouça juntamente com a igreja.

O pregador do culto que participei ontem falou várias asneiras, sem contar a clara falta de interpretação dada ao texto escolhido (Salmo 103). Ele disse: Certa vez, "Deus" me mandou pregar sobre a panela velha. Aí eu disse: "-Mas Deus, de Gênesis a Apocalipse, eu nunca vi uma passagem que fale de panela velha" .. aí "Deus" respondeu: "Não importa se está na Bíbra [sic] ou não, eu quero que você pregue sobre a panela velha!" .

Pasmei. Isso não é cômico, é trágico! Lembrei da passagem de Jeremias 23. 16: "Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam; ensinam-vos vaidades e falam da visão do seu coração, não da boca do SENHOR."

Sinceramente, sou um ferrenho defensor do "Cada um fique na vocação em que foi chamado" (I Co 7. 20). Existem pastores que não tem o dom para pregar, assim como existem pregadores que não são obrigados a serem pastores! A Bíblia não nos aponta esta regra.
Por isso, se não souber pregar, prepare-se ou senão faça melhor... CALE-SE!


Que Deus levante ministros que defendam a inerrância, imutabilidade e a pureza da Santa Bíblia.


Sola Scriptura.

25 de abril de 2010

Assembléia de Deus em Augusto Vasconcelos - RJ, completa 49 anos de fundação.

Desde Sexta-Feira (23/04), o Templo central da Assembléia de Deus em Augusto Vasconcelos-RJ tem recebido centenas de pessoas para as comemorações do Quadragésimo Nono (49) aniversário da igreja, como pessoa jurídica.
A igreja, fundada em 1961 como filial do Ministério da Assembléia de Deus em São Cristóvão-RJ, hoje conta com cerca de 3000 membros, distribuidos em 26 congregações juntamente com a Igreja Sede.


Tomando como texto base 2ª Pedro 3. 3-12 , a Igreja em Artur Rios firma suas aspirações espirituais no tema: "Unidos, aguardando e apressando a vinda do Senhor". Baseados neste tema, ministraram obreiros como o  pastor Edson Machado (Sexta-feira - 23/04) e o pastor Temóteo Ramos de Oliveira, presidente da CONFRADERJ - Convenção Fraternal das ADs no Rio de Janeiro, convenção que a ADAV está vinculada.

Da esquerda para a direita, Pastor Temóteo Ramos de Oliveira (Presidente da CONFRADERJ e da AD Ministério de Petrópolis-RJ), Pastor Celso de Castro Costa (Presidente da AD em Augusto Vasconcelos-RJ) e Cleison Brugger.

O pastor Temóteo Ramos teve um papel precípuo na vida da Igreja em Augusto Vasconcelos. Quando ainda servia como co-pastor na Assembléia de Deus em São Cristóvão-RJ, juntamente com o saudoso pastor Túlio Barros Ferreira, o pastor Temóteo Ramos liderou o trabalho em Augusto Vasconcelos por um tempo como presidente interino, até vir o pastor Milton Barros, como presidente oficial.

Hoje (Domingo - 25/04), ministra pela manhã na EBD, o Pastor Antônio Carlos Castanheira - EUA, e pela noite, o Pr. Adeílson Costa é quem estará com a responsabilidade da ministração da palavra. 

Em 2011, a Assembléia de Deus em Augusto Vasconcelos comemora o seu Cinquentenário (Jubileu de Ouro - 50 anos), no mesmo ano em que se comemorará o centenário das Assembléias de Deus no Brasil.

24 de abril de 2010

O Pentecostalismo e a descentralização da cruz.

por Cleison Brugger

Com os valores modernos dominando a mente dos seres humanos, os cristãos por eles afetados passam a expressar uma espiritualidade sintonizada com o curso deste mundo.
O pentecostalismo, e, sobretudo, o neopentecostalismo, conquanto expresse uma fé cuja ênfase é o poder de Deus, sua tendência é exaltar o poder do Espírito Santo deslocado da cruz de Cristo.

As experiências ocorridas no dia de Pentecostes, narradas em Atos 2, são proclamadas pelos pentecostais com o fervor, a devoção e o entusiasmo devidos; essa dedicação, porém, nem sempre é vigorosa, quando se trata das experiências ocorridas naquela quarta-feira, às três horas da tarde, quando o Filho de Deus foi erguido num madeiro duro para salvar o que se havia perdido (Lc 19:10).

Nessa visão de espiritualidade, o poder do Espírito Santo sobressai-se ao poder de Cristo.
Somos uma igreja pentecostal porque cremos no poder do Espírito Santo; nossos irmãos em Cristo são incentivados e devem buscar, constantemente, as graças derramadas no dia de Pentecostes...

... mas precisamos estar atentos para não invertermos os valores espirituais que as Escrituras Sagradas revelam.
Na Bíblia, a cruz vem antes do Pentecostes; este é resultado daquela. Isto quer dizer que não existe Pentecostes sem cruz!
E mais: Não existe Pentecostes sem ressurreição! Poder por poder é fanatismo; fé por fé é loucura.

O poder do Espírito só é construtivo quando os crentes estão alicerçados na palavra da cruz [que] é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (I Co 1:18 - grifo nosso).
Somente depois do evento da cruz (da morte de Cristo), somente depois do evento do túmulo (da ressurreição de Cristo) é que vem o Pentecostes.

Observe como este é posterior e condicionado à morte, à ressurreição e, também, à ascensão de Cristo: "Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei" (Jo 16:7).
O Espírito Santo só desceu depois que Jesus subiu aos céus e foi recebido em glória (Sl 24:7-10; I Tm 3:16; Ap 5:9-14).

Contudo, o Consolador não desceu para que igrejas revestidas de seu poder o transformem numa sombra de Cristo; pelo contrário, o Espírito Santo veio para tornar cada vez mais visível e imprescindível a obra da cruz...
... sua missão é revelar Cristo e seus ensinamentos, a fim de que os pecadores sejam salvos (Jo 16:1-15).

O Espírito Santo não veio para ser "o novo Deus" a ser adorado; ele não distribui seu poder para ser reconhecido, destacado e glorificado pelos homens...
... tão pouco seu poder é derramado para que um grupo de crentes exiba uma espiritualidade superior a outro grupo; o Espírito Santo derrama seu poder para purificar o coração de toda imundícia.

Quem afirma esta verdade é o apóstolo Pedro, homem que participou do Pentecostes:
"E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé." (At 15:8-9 - grifo nosso).

Eis o objetivo no Pentecostes: purificar os corações. Isto comprova que a ação do Espírito visa manter viva e eficaz a obra de Cristo, que é perdoar os [nossos] pecados e nos purificar de toda injustiça (I Jo 1:9; cf. Tt 2:13-14; cf. At 2:37-38).
Portanto, quando enfatizamos o poder do Espírito Santo de forma a ocultar a obra da cruz, fazemos o jogo do inimigo.

Nosso adversário deseja que busquemos o poder pelo poder, a fé pela fé, o milagre pelo milagre; mas as Escrituras nos ensinam o contrário, ou seja, que o poder do Espírito nos é concedido para que exaltemos o poder de Cristo.

20 de abril de 2010

Asas da Alva - Prisma Brasil

Ouça esta belíssima canção entoada pelo Prisma Brasil.
Músicas como essas, nos fazem ser gratos a Deus por ainda existir louvores que O exaltem, pois somente a Ele, a glória devida para sempre.

18 de abril de 2010

O que houve com os obreiros assembleianos?

por Cleison Brugger

Lendo um texto do Gutierres Siqueira, em que ele fala da saudade que sente do Silas Malafaia do passado, eu também, ao ler o texto, comecei a sentir saudade dos obreiros que foram notáveis no meio assembleiano e que hoje, se desviaram  do evangelho cristocêntrico, dando lugar as suas incongruências.

Entre estes obreiros, se encontra o antigo vice-líder da histórica Assembléia de Deus em São Cristóvão-RJ, Pastor Geziel Nunes Gomes. Pastor Geziel Gomes, que nas décadas de 70 e 80 era conhecido como o "principe dos pregadores das Assembléias de Deus", hoje, se entregou a "renovação apostólica" e a "angeolatria", junto com Ouriel de Jesus, e deram os braços ao controvertido pastor americano Benny Hinn, com suas "novas unções" e as famigeradas modas como "cair no poder" ou a "unção do riso".  Gomes hoje, se denomina como apóstolo, não largando a mania de grandeza e arrogância “espiritual” desenvolvida em Boston. Gostaria de saber para onde foi o Geziel Gomes contemporâneo de Cícero Canuto de Lima, Alcebíades Vasconcelos, Paulo Leivas Macalão e Túlio Barros ferreira...

Outro grande nome do ministério assembleiano é Marco Feliciano.
Confesso, já me espelhei neste homem um dia, querendo pregar como o tal, pois o identificava como um servo humilde e temente a Deus, mas hoje, não mais.
Quem nunca se impressionou com sua bela retórica ou suas pregações inflamantes, ou ainda viajou aos tempos bíblicos pelas suas conjecturas e imaginação fértil, também manipulada para a surrealidade.
Contudo, este mesmo Marco Feliciano, deixou de ser um exemplo para os obreiros iniciantes que aspiram o ministério, e se tornou um ídolo! Segundo informações, a igreja por ele fundada (Catedral do Avivamento - Assembléia de Deus), em Orlândia-SP, em um mês de inaugurada, já contava com 300 membros. Será que esse número foi fruto de um evangelismo pessoal na cidade?
O mesmo Marco Feliciano, antes tão respeitado nos púlpitos pentecostais, hoje declara  ter "crédito no céu". Em uma oração, exclamou a seguinte frase: "- Deus, aqui quem ora é Marco Feliciano, teu servo!" .. deplorável, não?

Outro expoente da Assembléia de Deus brasileira no últimos anos, é o Pr. Silas Malafaia.
Quem não gostava de ouvir suas pregações pelas tardes na TV, criticando com veemência, o G12, a Confissão Positiva e outras diversas heresias. Quem não gostava daquela boa dose de humor dada as suas prédicas. Silas Malafaia ficou conhecido na década de 1990, como uma voz contra modismos e heresias.
Contudo, este homem se desviou, aderindo a tudo quanto antes pregava contra.
Aliando-se a Mike Murdock (aliado de Benny Hinn) e Morris Cerullo, deu as mãos para a famigerada Confissão Positiva, como também, intensificou sua aliança com o Apóstolo René Terra Nova, o maior líder G12 no Brasil.
Como se não bastasse, ao lado de Murdock, apareceu recentemente em seu programa diário financiado pela oferta voluntária de pessoas bondosas, para pedir $emente$ de 1.000 R$ ao povo de Deus, para uma suposta conversão de almas. O tal Murdock ainda orou por uma suposta "unção Financeira" para quem der as $emente$.

Olhando para os fatos acima, eu me pergunto: O que está acontecendo com os obreiros da Assembléia de Deus?
Em agosto do ano passado, tivemos um caso de agressão física em uma Convenção da Assembléia de Deus na Bahia, em que o presidente da Convenção levou um soco no olho pelo presidente da igreja local.
No início deste ano, soubemos de um caso em que, um pastor da Assembléia de Deus, que estava na presidência de uma igreja a 15 anos, apostatou da fé, convertendo-se ao Islamismo.

E eu pergunto: O QUE HOUVE?
Porque a Assembléia de Deus está assim? Porque os seus obreiros estão agindo desta forma?
Porque tantas incongruências, tantas incoerências, tantos desvios?

O que houve com os ensinamentos de obreiros do passado, como Eurico Bérgsten, Nels Nelson, Valdir Nunes Bícego, Lawrence Olson, Alcebíades Vasconcelos, Cicero Canuto, Alfredo Reikdal e outros?

Porque a Assembléia de Deus parou e se curvou?
Porque tantas brigas, tanta balbúrdia, tantas discórdias, tantos ministérios independentes, tantos obreiros inconstantes?

O que adianta lutar pela preservação dos "Usos e Costumes", se a igreja está desfalecendo?

Sinceramente, temo pelos rumos tomados por esta igreja, e não vejo muito motivo de se comemorar 100 anos, a não ser por uma historicidade que terminou na década de 80, no máximo 90.

É ruim saber que as portas do Centenário da denominação pentecostal mais importante do Globo, existem dissidências entre ministérios, discórdias entre obreiros e incongruências diversas a perpassando. O que comemorar em 2011? UM PASSADO? Uma época que se foi?
será que daremos corda ao saudosismo, lembrando apenas de épocas que passaram, sem ter planos para os anos vindouros? Será que continuaremos nesta corda de discórdia (CONAMAD X CGADB X Belém do Pará).. será que continuaremos tendo ministérios sem comunhão e nenhuma fraternidade, como os ministérios de Recife-PE e Abreu e Lima-PE?

Enquanto Gunnar Vingren passou a presidência da denominação aos obreiros brasileiros sem nenhum rancor e Daniel Bérg não fez questão de tal privilégio, será que continuaremos brigando por presidência de Convenção, dizendo que o candidato da oposição não presta, sendo ele nosso irmão em Cristo?

Lamento por tudo isso profundamente!
É triste ver a infeliz crise que a Assembléia de Deus está vivenciando, e é ruim lembrar que seus melhores anos de existência já foram vividos.

16 de abril de 2010

O coração do evangelho: a cruz.

Sinclair Ferguson

A glória do evangelho reside no fato que Deus declara que cristãos podem se relacionar com Ele apesar dos seus pecados. Mas nosso maior erro e tentação é tentar contrabandear o caráter de sua obra de graça. Quão facilmente nós caímos na armadilha de assumir que nós só podemos permanecer justificados enquanto tivermos base em nossa pessoa para a justificação. Mas o ensino de Paulo diz que nada que façamos irá contribuir para a nossa justificação.

A Cruz é o coração do evangelho. Ela faz o evangelho ser boa notícia: Cristo morreu por nós. Ele permaneceu no nosso lugar diante do juízo de Deus. Ele suportou os nossos pecados. Deus fez algo na Cruz que nunca poderíamos fazer por nós mesmos. [...] A razão por que nos falta segurança na sua graça é porque deixamos de focar o local onde ele no-la revelou.

13 de abril de 2010

Onde se larga a cruz? - Alfredo Reikdal

Inserimos abaixo um dos artigos do pastor Alfredo Emílio Reikdal, falecido no mês passado, ao Mensageiro da Paz.

É muito triste ver, em nossos dias, crentes trocarem, antes do tempo, sua cruz pelas coisas deste mundo, ao invés de a levarem até ao lugar em que a podem trocar pela coroa da vida, prometida pelo infalível Senhor de todas as coisas e Pastor das nossas almas.

Muitos há que, ao ouvirem o Evangelho, tomam o seu “lenho”, dão alguns passos, mas, largam-o, logo após, ao encontrar as primeiras dificuldades. Para alguns, é muito serem desprezados pelos amigos, pelo mundo ou ameaçados por uma pequena perseguição, para largarem a cruz que tomaram para levar até o fim.

Outros deixam a cruz, em troca das alegrias temporais e das coisas ilícitas; mas têm a mesma sorte da mulher de Ló; pouco a pouco, voltam ao Egito. Felizes são aqueles que tomam a cruz e fazem como diz a Escritura: livram-se de todo o embaraço, desviam-se das astutas ciladas do Diabo.

Às vezes, somos colocados como Moisés, entre dois caminhos: de um lado, a glória do Egito (o mundo), com todas as honras e todo o esplendor da corte faraônica. De outra parte, o sofrimento, o vitupério de Cristo. Sejamos sábios! saibamos escolher sem olhar a aparência, mas perscrutamos a realidade do futuro; carreguemos a cruz, até trocá-la por uma coroa.

Deixemos “faraó” com toda a Sua glória e fiquemos com Jesus, o qual nos espera e nos quer abraçar, com amor. O segredo da vitória daqueles que andam sob o peso do madeiro, não está em abandoná-lo em meio a viagem e sim em levá-lo até ao fim da jornada. Jesus levou a cruz até o Gólgota, termo visível da estrada que nós podemos contemplar.

Mas há um caminho invisível, que conduz ao céu; é por essa estrada que devemos caminhar. Mesmo que o nosso corpo sofra sob o peso da cruz, não impede que o nosso espírito, pela fé, voe com Jesus, até ao céu. O nosso Salvador terminou sua jornada, com a cruz, no Calvário; mas, segundo Deus, o fim foi o céu, na glória, a Sua Direita.

Imitemos Jesus, levando a nossa cruz até ao céu; prossigamos nesta estrada até chegarmos as moradas que Jesus nos foi preparar, ainda que os nossos companheiros atirem, para longe, a sua cruz.

O céu é o lugar onde se troca a cruz, pela coroa.

8 de abril de 2010

Uma vergonha cristianizada.

Texto Original: http://cirozibordi.blogspot.com/2010/04/servos-de-deus-no-rj-nao-tiveram-tempo.html

"Começamos a semana indignados com as $emente$ de quase dois salários mínimos que certo telepregador pediu — ou ordenou, visto que o seu convidado asseverou, em tom ameaçador: “Vá ao telefone, saia da sua cadeira... A obediência retardada se torna uma rebelião” —, a fim de manter mensalmente o seu programa de TV. Este, aliás, só fala de vitória e cria na mente dos cristãos a falsa ideia de que são suprercrentes, invencíveis, imunes às tragédias da vida.

Fiquei pensando se alguns dos irmãos em Cristo que partiram para a eternidade nas avalanches de terra ocorridas em Niterói, no Rio de Janeiro, não haviam assistido ao tal programa, no sábado pela manhã. Eles podem ter pensado: “Vou fazer essa semeadura de doze meses para comprar a minha casinha e sair desse morro”. Mas não deu tempo...

Evangelho não é triunfalismo. Evangelho não é ter riqueza na terra, como assevera o milionário Mike Murdock, considerado por muitos o homem mais sábio do mundo. Por que os telepregadores não pregam o verdadeiro Evangelho, cristocêntrico, biblicocêntrico — e não bibliocêntrico —, centrado nas “coisas que são de cima” (Cl 3.1,2), posto que as daqui são efêmeras? A resposta é muito $imple$."

por Ciro Sanches Zibordi
--------------------------------------------
Diante do exposto, podemos ver quão lamentável são as atitudes e palavras desses homens que pregam mensagens que eu receio chamar de evangelho.

É triste saber que vidas levam a sério as palavras desses homens, não porque estão centrados no egocentrismo ou no materialismo, mas porque querem apenas ter uma vida melhor e mais digna.

Não estamos pregando CRISTO! 
A Soberania Absoluta do nosso Deus têm sido, a cada dia, ignorada. O Evangelho de Cristo têm sido deixado de lado para que o adaptemos as nossas vontades. Temos manipulado a Bíblia, para que a mesma se adapte aos nossos desejos egocêntricos e nossos objetivos consumistas e materialistas.
As palavras de C. Spurgeon mantêem-se firmes: "Não vamos ajustar a Bíblia a nossa era, mas pela graça de Deus, vamos ajustar nossa era a Bíblia."

Uma frase que resume tudo isto: Tristeza no coração de Deus. 

3 de abril de 2010

Umas são como Frida. Outras são como Sara.

por Cleison Brugger.

Lendo sobre a história da Assembléia de Deus no Brasil, percebemos que poucas foram as mulheres que se destacaram entre a liderança assembleiana.
Entre estas poucas, encontramos uma mulher chamada Frida Strandberg Vingren, esposa do Pastor Gunnar Vingren.
Segundo relatos, Frida Vingren era uma líder nata. Só não foi erguida como diaconisa ou pastora, por pressão e desaprovação clerical machista assembleiana da época, já que a mesma tinha todo o apoio do esposo (Gunnar Vingren), que era totalmente a favor do ministério feminino. Frida Vingren:
• Compunha hinos;
• Redigia textos para o Mensageiro da Paz;
• Preparava esboços de pregação;
• Ministrava nas praças e jardins do centro do RJ;
• Dava aula na Escola Dominical da AD em São Cristóvão-RJ;
• Cuidava dos filhos e da saúde fraca de seu esposo (Ela era enfermeira formada),
• Costurava;
• Traduzia hinos do inglês e do sueco;
• Era líder do culto na Casa de Detenção do Rio, cujo auxiliar era o Pr. Paulo Macalão.
• Lia sempre a palavra introdutória nos começos de culto na ADESC;
• e dirigia os cultos na falta do esposo.

 Frida chega a escrever um texto no Mensageiro da Paz disciplinando a conduta dos obreiros. Mulher exortar obreiro naquela época? algo incomum e totalmente reprimido pelos pastores da época, mas Frida o fez, obedecendo a um chamado de Deus que não se podia ocultar, tamanha a sua limpidez.  

Frida Vingren é a figura da esposa do pastor que é enérgica, influente e sempre a frente da alguma coisa na igreja, como a regência do Coral ou do Círculo de Oração.

Ao contrário de Frida, temos uma irmã tão importante quanto, chamada Sara Bérg, esposa do pioneiro Daniel Bérg, também fundador da Assembléia de Deus, junto com Gunnar Vingren.

A mesma não exerceu tanta influência como Frida Vingren, porém, não perdeu sua importância. Se Frida Vingren atuava no palco, Sara Bérg trabalhava por trás das cortinas. Se Frida participava das convenções e reuniões da igreja com o esposo, Sara atuava em oração pelos convencionais. Se Frida Vingren tomava a frente de uma classe para lecionar ou de um púlpito para ministrar, Sara Bérg atuava em oração, com a porta de seu quarto entreaberta.

Assim, concluo que: seja a esposa do pastor enérgica como Frida ou mansa como Sara, ambas são imprescindíveis na obra do Senhor. Seja ajudando nos cultos, seja ajudando em oração, cada uma tem sua função no ministério do esposo.

Aí, prevalece a frase que diz: "Ao lado de um grande homem, sempre tem uma grande mulher", e ainda, dá-se valor e razão ao que o apóstolo disse: "Cada um fique na vocação em que foi chamado." (I Co. 7. 20).