30 de novembro de 2009

Debate sobre união homoafetiva com Silas Malafaia e Marco Gladstone, pastor homossexual e líder da Igreja Contemporânea


Imagem retirada do Blog da UBE

Na última Sexta-feira (27/11) houve um debate na Rádio Melodia sobre "União Homoafetiva", em que estiveram debatendo:
Pastor Paulo Afonso Generoso (Assembléia de Deus Betel em São Gonçalo-RJ);
Pastor Augusto Miranda (Igreja Batista Mundial na Taquara-RJ);
Rev. Paulo Cézar Lima (Catedral da Assembléia de Deus em Jardim Primavera-RJ);
Desembargador Fábio Dutra (também da Igreja Batista);
Pastor Silas Malafaia (Assembléia de Deus da Penha-RJ);
e o Pastor  Marco Gladstone (Líder da Igreja Cristã Contemporânea);

Segue abaixo o link para ouvir o debate na íntegra:
http://www.melodia.com.br/audios/debates/nov/deb2711.mp3

Neste mesmo debate, o Pastor Silas Malafaia é agredido verbalmente, sendo chamado de "bixa" por um dos integrantes da platéia!

É bem interessante! Escute! 

28 de novembro de 2009

Seja liberto, não liberal!

Hoje em dia os evangélicos estão entre dois extremos: o Liberalismo e o Legalismo. Fato é, que nenhum dos dois trazem benefícios algum, e sim, trazem enganos a Igreja de Deus.

Bom é quando somos libertos! quando sabemos discernir o que é bom para se acrescer ao corpo de Cristo! quando sabemos quais são as coisas qua trarão frutos espirituais e sadios a igreja!

Cristo nos convida a sermos bíblicos, não extremistas!

Quando Paulo diz que somos livres, é porque temos liberdade plena, sem restrições!
 Usufrua desta liberdade, sem contudo, perder o seu senso espiritual para discernir o bom, do ruim.

"Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor." - Gálatas 5. 13

25 de novembro de 2009

Evangólico ou Catélico?


Pensamento do irmão Roger do Blog Teologia Livre sob esta mesma epígrafe

Que bom não ter mais que me posicionar entre esses dois pequenos mundos. O cristianismo é bem maior do que isso!

De forma alguma, nem pensar, quero agora cuspir no prato que comi, me fortaleci e quase fui intoxicado. A mesa das instituições cristãs formais é farta e dela me servi bem, até mesmo porque nossa cultura nos força a isso. As frustrações que temos com a "igreja" (no pior sentido dessa palavra) são as mesmas, em essência, que temos com qualquer das demais instituições sérias desse mundo, como escolas, hospitais, governos, clubes de futebol, repartições públicas e empresas de negócio. Tenho escrito sobre isso há algum tempo e não me cansarei de bater nessa tecla: o formalismo frio anula a pessoa, a pessoalidade, o indivíduo - enfim.

Por isso choramingar que estou "decepcionado com a igreja" é cair no lugar comum dos mais comuns. Afinal todo mundo está decepcionado com todo mundo: a mulher com o marido, o marido com a mulher, o pai com o filho, o filho com o pai, o povo está decepcionado com o Lula, com a Merkel, e o governo com seu povo, o empregado, com o patrão e o patrão, com o empregado, todo mundo está decepcionado com alguém e o Philip Yancey está até "Decepcionado com Deus"! E Deus? Bom… pelo que me consta, num de seus acessos ele estalou os dedos,  mandou um dilúvio e quase acabou com tudo!

Todos sabemos que falta integridade e efetividade.

Tenho questionado muito (minha) nossa integridade e efetividade como (cristão) igreja. Bem da verdade que se fôssemos íntegros seríamos automaticamente efetivos. Por isso no momento não estou diretamente ligado a nada, a nenhuma igreja. Por mais contraditório que isso possa parecer, sei que Deus mesmo me direcionou assim. Onde isso vai dar? Não sei. Quando ou se eu voltarei para uma igreja institucional... também não sei. 

Provavelmente sim, desde que eu ache um grupo adequado e perceba que há mais integridade e efetividade no cumprimento de (meu) nosso chamado e missão. Mas no momento estou feliz de não ter que ir ao culto ou missa todo domingo e cumprir toda  aquela agenda institucional simplesmente para manter a máquina funcionando.

Tirei o formalismo institucional eclesiástico da minha vida, antes que ele me tirasse a vida.

24 de novembro de 2009

O espírito do nosso tempo e o tempo do Espírito



Desde o século 18, os intelectuais alemães costumam usar a expressão zeitgeist (lê-se zaitgaist) para descrever o que chamamos de “espírito do nosso tempo”. O termo significa, ao pé da letra, “espírito de uma época” ou “espírito do tempo”. Por extensão, uma tradução comum para o vocábulo também é “sinal dos tempos”. Fato é que cada época é marcada mesmo por uma mentalidade ou espírito dominante. Ou seja, não é equivocado afirmar que cada época tem o seu “espírito”, suas tendências, suas ondas, seus movimentos ideológicos. E não é diferente com a nossa época.

Estamos vivendo um período da História em que o espírito de nossa época é, literalmente, um sinal dos tempos, mas no sentido bíblico – isto é, um sinal da proximidade da Segunda Vinda de Jesus.

Duas marcas desta época são o relativismo e o ataque às instituições. Aliás, a negação dos absolutos e o desprezo às instituições têm sido constantemente lembrados por teóricos como marcas desta curva da História em que vivemos, e que chamam de Pós-modernidade. O resultado dessas tendências, dessas marcas, pode ser visto na crescente onda de flexibilização moral e de hedonismo (a busca da satisfação pessoal acima de tudo) na sociedade ocidental. 

Infelizmente, tais tendências podem ser constatadas até mesmo em alguns movimentos no meio evangélico, por meio de pregações que supervalorizam o terreno e enfatizam a satisfação pessoal em detrimento da doutrina bíblica da santificação e do compromisso que o cristão tem de encarnar em sua vida, em seu comportamento diário, os preciosos valores do Reino de Deus.

Esse é o zeitgeist, o espírito do nosso tempo, e que foi descrito sintética e perfeitamente por Jesus como um período em que a iniquidade se multiplicaria e o amor de muitos esfriaria; e descrito pelo apóstolo Paulo como “tempos difíceis” ou “tempos trabalhosos”. Aborto, eutanásia, ateísmo (ainda que a maioria da população ocidental não o seja na teoria, mas o vive na prática, pelo modo de vida que adota), banalização do casamento, dignificação do homossexualismo, aumento do consumo de drogas, movimento pela legalização das drogas, o esfacelamento da família, o ter em detrimento do ser, a perda da sensibilidade espiritual (manifestada, por exemplo, na não-percepção mais como pecado de atitudes que são claramente pecado) etc.

São dias realmente difíceis, mas também são dias em que o Espírito de Deus está disposto a agir poderosamente para libertar vidas, usando todos quantos estiverem dispostos a serem instrumentos em Suas mãos. Se estamos vivendo um terrível “espírito do nosso tempo”, estamos vivendo também o tempo do Espírito para as nossas vidas, para fazermos diferença em meio a este mundo corrompido. O Espírito Santo nos convoca para remarmos contra a maré deste mundo, contra as ondas do zeitgeist deste tempo.

Que possamos estar atentos à voz do Espírito Santo. Como disse Jesus às sete igrejas da Ásia em Apocalispe: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito está dizendo”. Que não nos distraiamos com os sons dispersos do espírito deste tempo, mas estejamos focalizados no que nos diz o coração de Deus.

Fonte: Mensageiro da Paz

23 de novembro de 2009

Comentário sobre o Salmo 121


"Elevo os meus olhos para os montes..." (ver. 1a)

Elevar os olhos para os montes, ou para o alto, é libertar-se de toda a distração; é livrar-se daquilo que tire a nossa atenção; Quando olhamos para o céu, é porque queremos observar algo com atenção; este verso denota algo como um olhar para o vazio; uma reflexão, um ato de parar para pensar na vida, nos fatos, um momento de pensamentos concentrados.
Em um dia movimentado, em que estamos sobremodo atarefados, dificilmente olhamos para o céu. os nossos olhares estarão concentrados nas áreas planas e diretas, jamais horizontais. olhar para o alto significa querer reparar algo, prestar atenção em alguma coisa.

"de onde virá o meu socorro?" (ver. 1b)

O fato de Davi ter olhado para "os montes" - ou para o alto - foi para pensar num possível socorro, numa possível solução para seus problemas que naquele tempo o perpassava. O verso é claro: se queremos conhecer a solução para os nossos problemas, é evidente que precisamos nos livrar de toda e qualquer distração e pensar com coerência e mansidão; fazendo isto, encontraremos as melhores soluções para os piores problemas.

"O meu socorro vem do Senhor..." (ver. 2a)

Depois de pensar coerentemente nas possíveis soluções para os seus problemas, ele chega a uma conclusão magnífica: "O meu socorro vem do Senhor" (2a); como é importante pensarmos antes de agir; o pensamento tranquilo nos leva a agir da forma mais correta.
Não podemos agir pela pressão do momento, mas sim, agir com calma, nos momentos, aparentemente, difíceis.

"Que fez os céus e a terra" (ver. 2b)

A melhor solução de nossos problemas é o Senhor, pois com Ele está o controle "dos céus e da terra", que significa ter o controle sobre todas as coisas. O Salmo 24 declara que que "do Senhor É a terra, a sua plenitude e todos os que nela habitam". Que bom saber que podemos contar e confiar no Deus que tem controle sobre tudo, inclusive de nossas vidas! Ele sabe a melhor solução para nossas preocupações.

Ao Deus que tem em seu controle céus e terra, NELE está nosso socorro!

18 de novembro de 2009

A intolerância neopentecostal

Hoje, assistindo uma entrevista, deparei-me com uma socióloga espírita que criticava os neopentecostais por suas intolerâncias e desrespeitos à liberdade religiosa, o exclusivismo de crença e a demonização dos ritos do cadomblé e Umbanda. Infelizmente, ela não estava errada!

É certo que queremos - e precisamos - defender nossas crenças, mas em momento algum, temos o direito de difamar, escandalizar ou desrespeitar a crença alheia, mas infelizmente, existem grupos protestantes (principalmente os pseudo-pentecostais), que não entendem esta razão!

Jesus foi claro em suas palavras: "E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado". (Marcos 16. 15-16); Cristo não deu exclusividade à sua doutrina, mas simplesmente ofereceu o direito de afeição ou rejeição, aquele que receber a mensagem.

Devemos agradecer a Deus por vivermos em um país que defende a liberdade religiosa; mas quando olhamos para liberdade religiosa, enxergamos apenas o nosso umbigo, e esquecemos que o cadomblé, a umbanda, o espiritismo, o islamismo, o catolicismo, o budismo, o ecumenismo e tantas outras crenças também fazem parte desta liberdade, e nós precisamos respeitar!

Infelizmente, já houve aquele caso em que um bispo chutou a imagem de uma santa; ademais, na Bahia, está havendo casos de agressões físicas, verbais e morais a fiés do cadomblé e umbanda, por grupos neopentecostais. Recentemente, apareceu em um programa televisivo neopentecostal na Bahia, a imagem de uma senhora "mãe de Santo", com uma tarja preta no rodapé da TV escrito: "Charlatã"; após ter visto sua imagem sendo difamada na TV, ela faleceu, tendo um Enfarte Fulminante;

Precisamos entender que devemos confrontar idéias, não pessoas; e até para se confrontar idéias, precisamos ter limites!

Infelizmente, tive que concordar com a socióloga espírita na entrevista, pois não é de hoje que a intolerância de grupos que se dizem "cristãos" são externadas por meios boçais!

Até poderia  fazer ponderações aqui, mas não usarei de tais razões para confrontar tal grupo dito cristão!

Só gostaria de acrescer-lhes que Cristo morreu para tirar nossos pecados, não o nosso cérebro!

15 de novembro de 2009

Assembleia de Deus Ministério de Madureira completa 80 Anos de Fundação


Hoje, dia 15 de Novembro, uma das principais igrejas da Assembleia de Deus e um marco no pentecostalismo brasileiro, completa 80 anos de fundação: a Assembleia de Deus Ministério em Madureira - RJ.

Essa Igreja, fundada pelo Pastor Paulo Leivas Macalão, é um marco de milagres, bênçãos e um referencial no evangelicalismo fluminense e brasileiro; é impossível olhar para a Assembleia de Deus no Brasil, sem lembrar da Assembleia de Deus em Madureira; talvez, a Assembleia de Deus não estaria na posição de maior denominação protestante do país, sem o Ministério de Madureira. O ministério em destaque, é o que dá peso e consistência histórica a essa denominação.



COMO TUDO COMEÇOU:
A fundação da Assembléia de Deus de Madureira foi fruto de um trabalho de fé e amor realizado por um jovem gaúcho, filho de um general do Exército Brasileiro, que aceitou o evangelho nos idos de 1923, Paulo Leivas Macalão.

Logo que aceitou Cristo como Senhor, passou a congregar na casa do Irmão Eduardo de Souza Brito, pai da jovem Zélia Brito, sua futura esposa, que ficava na rua Senador Alencar, 17, Rio de Janeiro, onde havia um ponto de pregação.

Depois de vários meses reunindo-se na casa do Irmão Eduardo, o jovem Paulo Macalão alugou um pequeno salão situado na rua José Machado, 76. Foi à partir daí, que começou a história da belíssima Assembleia de Deus em Madureira.

Por orientação do pastor Gunnar Vingren (Fundador das Assembleias de Deus no Brasil), Paulo Leivas Macalão inicia a evangelização dos subúrbios da Central do Brasil logo no início da sua fé, começando por Realengo, Bangu, Santa Cruz, Campo Grande, sendo que em Madureira, no salão da rua João Vicente, 7, o trabalho veio a estabelecer-se como Sede, dado ao seu vertiginoso crescimento, tendo sido fundado em 15 de Novembro de 1929. (História  das Assembleias de Deus no Brasil - CPAD - pg. 220-221).

Em 1930, aproveitando a presença do Pastor Lewi Petrus, grande líder pentecostal na Suécia, e sentindo a convicção da chamada de Deus na vida do jovem Paulo Macalão, o Pastor Gunnar Vingren o separa para o pastorado em 17 de Agosto, dando maior impulso ao seu trabalho evangelístico, tendo o mesmo o privilégio de inaugurar o templo da Assembleia de Deus em Bangu, que foi o 1º templo próprio das Assembleias de Deus no Sudeste e Sul do país.

Imagens do Interior do templo da Assembleia de Deus em Madureira - RJ:


Embora fundada desde 1929, a magnífica Catedral da Assembleia de Deus em Madureira foi erguida em 1953, sendo a mesma a 1ª Catedral das Assembleias de Deus da América Latina, ímpar em sua beleza em estilo gótico e linhas suaves, que, preeminentemente, exaltam o nome do Senhor Jesus.

Hoje, a Assembleia de Deus em Madureira está sob a presidência do Pastor Abner Ferreira, estando o seu pai, Bispo Manoel Ferreira, na presidência da Convenção (CONAMAD).
A CONAMAD - Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil - Ministério de Madureira - possui cerca de 3 milhões de membros, no Brasil e exterior.

Infelizmente, a igreja - e Convenção - em apreço se separaram da Convenção Geral (CGADB) e isso se deu por motivos administrativos da expressividade do Ministério de Madureira e de seu assustador crescimento. Todavia, os valores históricos, morais e espirituais da Assembleia de Deus, se encontram, numa parte avantajada, no Ministério de Madureira.

Ainda hoje, a Assembleia de Deus em Madureira é um referencial para as demais denominações, e um exemplo de uma Igreja coesa e resoluta nas inalteráveis palavras sagradas!

13 de novembro de 2009

Departamentos ou Facções?

Sinceramente, acho ridículo em algumas igrejas o exclusivismo dos departamentos.
Eles são divididos e existem rixas entre eles.
Nas Igrejas (normalmente pentecostais), os departamentos se dividem da seguinte forma: CIBE, Mocidade, União Infantil, Orquestra e o temível "Ministério".

Conheço igrejas que estes departamentos se odeiam! São totalmente exclusivistas;
Levam a risca a frase: "Cada um por si e Deus por todos!"
Por exemplo: se tem um culto dos jovens, o culto é literalmente DOS JOVENS, porque o resto da Igreja não comparece; e o mesmo acontece quando o culto é realizado pelas crianças, pelas mulheres, por homens ou pela Orquestra.

O engraçado é que só comparece todo mundo, quando o culto é dirigido pelo "Ministério";
Sabe porque: porque todos eles (departamentos) irão se apresentar! e se não der tempo de um dos grupos se apresentarem, o líder do tal grupo fica nervoso e vai pro gabinete com o pastor!
Que lamentável!

Ademais, acho insuportável a obrigatoriedade de ter que se sentar onde o departamento se apresenta! Que isso? estamos em uma Igreja ou em uma creche?
Porque eu não posso sentar onde eu quero!!
E o mais ridículo: quando chega um visitante e se assenta no lugar de um dos "departamentos", vai um diácono abençoado mandar o indivíduo sair! Santa boçalidade!

Paradigmas cansam e a mim já cansou faz tempo!
Pensei que estávamos livres, mas querem nos prender a mais regras, normas e padrões!

"OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união." - Salmos 133. 1

"Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão." - Gálatas 5. 1

Senhor, dái-nos, peço-te, pastores conscientes e coerentes!
Ahh, e que leiam a Bíblia! é a minha oração!

12 de novembro de 2009

Observar princípios bíblicos não é ser legalista



Quem afirma que a Palavra de Deus não condena certos pecados atuais precisa rever os seus conceitos. Quem chama de legalistas os irmãos que prezam os bons costumes — e não os extremismos — precisa permitir que a Bíblia seja a sua regra de fé, de prática e de viver. Afinal, ela não é apenas um livro de mandamentos do tipo “pode e não pode”. Ele contém princípios, pelos quais podemos distinguir o puro do impuro, o verdadeiro do falso, etc.

É evidente que não há, nas Escrituras, certas especificidades devido ao fato de nós não sermos os destinatários originais dos 66 livros inspirados por Deus. Mas tudo foi escrito para nosso ensino (Rm 15.4). Se fizermos uma análise histórico-cultural, entenderemos que nos tempos bíblicos, por exemplo, não havia o ficar, o piercing, o funk gospel, a festa jesuína, cinema, futebol, etc.

A Bíblia não é um livro ultrapassado ou desatualizado. Ela tem respostas para os dias de hoje! E nos orienta quanto a tudo, pois é a Palavra de Deus (Sl 119.105; 2 Tm 3.16,17). Se tudo o que ela aparentemente não condenasse de modo explícito ou textualmente fosse permitido, não haveria limites para pecar! E teriam sentido falaciosas pregações da atualidade, como:Quer dançar um funk? Dance! Desde que seja em um baile frequentado só por cristãos, não há problema! Aproveite! Divirta-se pra valer na balada gospel. Rompa com toda religiosidade e o legalismo”.

Entretanto, vemos, nas páginas sagradas, grupos de coisas que, mesmo não sendo consideradas pecaminosas, levam o crente a errar o alvo. São coisas inconvenientes, dominadoras, embaraçadoras, parecidas com pecados, não edificantes, semelhantes a obras da carne, as quais não glorificam ao Senhor.

Coisas inconvenientes. A Palavra de Deus diz que todas as coisas são lícitas, mas não nem todas convêm (1 Co 6.12a). Temos livre-arbítrio e, se quisermos, podemos pecar à vontade. Por que não fazemos isso? Porque conhecemos os princípios que regem a vida cristã e rejeitamos as coisas inconvenientes. Ou seja, podemos pecar, mas não devemos fazer isso, pois já ressuscitamos com Cristo (Cl 3.1-17).

Coisas dominadoras (1 Co 6.12b). Há muitas coisas que não estão registradas na Bíblia, mas que podem nos dominar, levando-nos ao erro. O futebol, por exemplo, não é mencionado na Bíblia, mas conheço pessoas que são dominadas por ele. Se o seu time ganha, ficam eufóricas; mas, se perde, ficam deprimidas, tristes, arrasadas. Outros exemplos de coisas consideradas não pecaminosas que podem se tornar dominadoras: novelas, filmes, uso da Internet, etc. Todas essas coisas, conquanto lícitas, podem se tornar dominadoras, inconvenientes e até embaraçadoras para o cristão, como veremos.

Coisas embaraçadoras. Em Hebreus 12.1 vemos que é preciso deixar os embaraços e o pecado. Há inúmeras coisas embaraçadoras não registradas na Bíblia. Por isso, Paulo disse a Timóteo: “Ninguém que milita se embaraça com o negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra” (2 Tm 2.4). Os simplistas dizem que é religiosidade, legalismo e farisaísmo preocupar-se com certas coisas, mas a Palavra de Deus é clara quanto ao perigo de nos embaraçarmos com coisas desta vida, ainda que não sejam mencionadas como pecados.

Coisas parecidas com pecados. A Palavra afirma que devemos nos abster de toda aparência do mal (1 Ts 5.22). Isso é subjetivo, mas fazer algo que deponha contra esse princípio denota ir além do que está escrito (1 Co 4.6). Quem frequenta lugares destinados à prática de atos pecaminosos, só pelo fato de estar lá, ainda que não esteja propriamente na roda dos escarnecedores (pecando), aparenta estar. Não foi por acaso que Isaías confessou tanto o pecado, de maneira ativa, de pronunciar palavras impuras como o de ouvi-las, passivamente (Is 6.5).

Coisas não edificantes (1 Co 10.23). São as coisas, em geral, feitas no tempo certo e de modo errado, ou de maneira correta, mas fora de tempo (Ec 8.6). Se praticarmos essas coisas não edificantes, também ultrapassaremos o que está escrito na Bíblia e estaremos contra Deus. Supervalorizar o exterior é legalismo, mas valorizá-lo não. Deus prioriza o espírito, mas valoriza o corpo (1 Ts 5.23).

Coisas pecaminosas, semelhantes às registradas na Bíblia. A lista das obras da carne termina assim: “e coisas semelhantes a estas” (Gl 5.21). Ou seja, há pecados não mencionados na Palavra de Deus textualmente, mas condenados por ela! Basta perguntarmos o que é semelhante a prostituição, impureza, lascívia, etc. O que dizer do erotizante funk? O Diabo é criativo, e a cada dia surgem novas maneiras de pecar. Se a Bíblia fosse registrar todos os pecados, seria muito mais volumosa. Por isso, precisamos identificar os pecados novos mediante a observação de princípios contidos nas Escrituras.

Coisas que não glorificam a Deus (1 Co 10.31). Sim, há coisas que não glorificam a Deus, a despeito de não estarem mencionadas de maneira direta na Bíblia. Um texto que nos ajuda a compreender esse princípio é Filipenses 4.8. Leia este versículo e aplique-o à sua vida antes de pensar em fazer tatuagens, usar piercing, adotar certos estilos musicais no culto a Deus, dançar freneticamente, seguir a mensagens de autoajuda e a modismos, etc.

Leia mais em http://cirozibordi.blogspot.com

10 de novembro de 2009

As diferenças entre os evangélicos e os cristãos

 Por Cleison Brugger

Alguns muitos pensam que somos do mesmo grupo, e concordam que comungamos de um mesmo pensamento! Infelizmente, é uma conclusão errônea!
Existem diferenças consideráveis entre estes dois grupos; vejamos algumas:

Os "evangélicos" se reúnem em grandes templos;
Os cristãos se reúnem em qualquer lugar, pois sabem que a condição de cristão é modo de vida.

os "evangélicos" adoram inovações;
os cristãos preferem, buscam e clamam por renovação;

os "evangélicos" gostam de Reteté, em que pessoas pulam, gritam e sapateiam;
Os cristãos buscam por avivamento, em que pessoas se arrependem, se convertem e se tornam novas criaturas;

Os pregadores "evangélicos" usam jargões para prenderem a atenção da platéia;
Os pregadores cristãos usam versos bíblicos, que é apta para constranger a consciência, levando ao arrependimento;

Os "evangélicos" vão as ruas para marchas, passeatas e festas;
Os cristãos saem as ruas para Evangelismos, visitas e cultos externos.

os "evangélicos" se preocupam com profecias e visões;
Os cristãos se preocupam com as pessoas, e com missões;

Os "evangélicos" vivem se separando, ocasionando sempre em uma nova Igreja.
Os cristãos estão sempre em comum acordo, e isso faz com que o "Senhor acrescente a igreja, pessoas para receberem a salvação." (Atos 2. 47b)

Os "evangélicos" colocam atrativos em suas Igrejas, para chamarem a atenção de jovens e adultos;
os cristãos usam o Poder de Deus, que leva muitos jovens e adultos à conversão;

Os "evangélicos" são adeptos da "Unção do Riso"; "Unção das chaves"; "Unção Financeira";
Os cristãos são revestidos da Unção do Espírito Santo;

Os "evangélicos" vão à Igreja para "reuniões".
Os cristãos vão à igreja para "cultos de adoração e louvor".

Os "evangélicos" vão as chamadas "Sessões" para receberem libertação;
Os cristãos crêem que "Se o Filho os libertar, eles serão, de fato, livres." (João 8. 36)

Os "evangélicos" são levados por ventos de doutrina;
os cristãos estão indissociados na Rocha; nenhum vento poderá separá-los;

Enfim, a lista é grande! mas podemos perceber as grandes diferenças que existem entre estes dois grupos!

A igreja do Século I se foi, mas Cristo ainda procura as "miniaturas" dEle!

9 de novembro de 2009

A fé e seus "encrementos"


É de impressionar a criatividade que essas igrejas pseudo-pentecostais tem tido nestes últimos anos! eles usam de tudo: rosas, mantos, Sabonetes, lenços, chaves, pulseirinhas, etc...
É incrível e ao mesmo tempo, lamentável!

Estava observando um programa iurdiano que sempre dá nas madrugadas, na Record, um bispo com um copo de Água na mão, ajoelhado sobre um manto vermelho (Chamado sagrado) e cheio de papéis escritos com nomes sobre o tal manto; diz a verdade: isso está mais pra "Macumba Góspel" do que pra "Fé Cristã".

Gostaria de saber quais são os respaldos bíblicos para essas bizarrices, já que, segundo a Bíblia, a fé em Cristo é o suficiente para salvar, curar, libertar e transformar o comportamento humano.

Eles adoram usar a passagem de Atos 19. 12, entretanto, vejo uma passagem mais do que restrita e isolada na Bíblia, sem contexto algum, e sem nenhuma outra citação em qualquer outra parte das Escrituras. Aliás, essa é uma das regras da Hermenêutica: "Texto sem contexto é pretexto!"
Sinceramente, chego a crer que a Bíblia seja um incógnita para tais deturpadores da fé!

Vale a pena citar o que disse o pastor Paulo Romeiro:
"Paulo faz uma séria advertência: "Sei, que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vocês e não pouparão o rebanho". 
Talvez esteja aqui a resposta que muitos me têm feito ao redor do Brasil. Por que os movimentos religiosos controvertidos e as igrejas evangélicas que abrem suas portas para ventos de doutrinas crescem tanto? A resposta é: por que é bíblico. A Bíblia disse que muitos seguiriam os seus falsos ensinos."

Eles se julgam os "Poderosos Chefões" quando nos seus programas exprimem o seus "Altos Poderes" de persuasão!
Entretanto, se discernimento e conhecimento bíblico fossem obrigatoriedades para exercer um cargo eclesiástico, sem dúvida alguma, eles seriam reprovados!

 "Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo
". (Judas 3, 4)

A boçalidade bíblica destes tais é de espantar!

5 de novembro de 2009

Um novo líder a nascer, por A. W. Tozer

Se o cristianismo rejuvenescesse, este rejuvenescimento teria que ser de alguma maneira diferente do que ocorre agora. Se a Igreja na segunda metade deste século XX pretende recuperar-se das feridas que sofreu durante a primeira metade, então precisará de um novo tipo de pregador. 

O conveniente chefe da sinagoga nunca vai funcionar. Nem o tipo sacerdotal que desempenha suas funções e recebe paga sem outras preocupações, nem o tipo pastoral com sua “língua de ouro” que sabe como fazer para que o “evangelho” seja saboroso e aceitável a todos. Todos estes tipos foram reprovados e nada resolveram.

Outro tipo de líder precisa surgir entre nós. Ele precisa ser do tipo do antigo profeta, um homem que tem visões de Deus, um homem que escuta a voz vinda do trono. Quando ele vir (e eu oro, oh Deus! Que não haja apenas um, mas muitos) ele questionará tudo aquilo que nossa civilização considera precioso. Ele colocará em dúvida, denunciará e protestará em nome de Deus e será alvo do ódio e da oposição de grande parcela da cristandade.


A.W. Tozer

3 de novembro de 2009

O PARADOXO ASSEMBLEIANO: O pastorado feminino. AD brasileiras X AD Mundiais


É a primeira vez que externo este assunto neste blog; todavia, é um assunto que sempre está em pauta na mente de muitos assembleianos: O fato do pastorado feminino.

Recentemente, no Concílio das Assembleias de Deus no EUA realizado em Agosto deste ano, foi reconhecida pela primeira vez uma mulher no Presbitério executivo, a Pastora A. Elizabeth Grant. As Assembleias de Deus Americanas concedem licensas à mulheres que exerçam o ministério nos USA. Aliás, esta mesma prática é seguida pela maioria das Assembleias de Deus ao redor do Planeta (O Brasil é uma excessão neste tema). [1]

Um caso de ordenação pastoral feminina, feito pelas AGs USA, é a da pastora Ruth Dorris Lemos, falecida no mês passado na cidade de São Paulo. Ela era Pastora credenciada pelas AGs dos Estados Unidos desde os anos 60, mas pelo imperialismo assembleiano brasileiro, não pôde assumir o cargo que tinha por direito, sendo chamada de "Irmã Dorris" ou "Missionária Dorris". 

Essa rejeição retardou até mesmo a fundação do 1º intituto bíblico assembleiano;  pastores como Paulo Leivas Macalão, Francisco Pereira do Nascimento e Gustavo Nordlund eram totalmente contras [2]. Hoje, alguns seminários teológicos levam até o nome deles!

Ao redor do Mundo o que mais se vê são pastoras administrando e liderando Igrejas Assembleias de Deus; Na Conferência Mundial das Assembleias de Deus, em Portugal, realizado no ano passado, tivemos a pastora assembleiana Patrícia Green minitrando a palavra. 

A mesma foi ordenada pastora pelas Assembleias de Deus na Nova Zelândia. Patrícia Green é sócia da missão Outreach Internacional que começou na Nova Zelândia em 1932 tendo atualmente mais de 200 missionários e cooperadores nacionais em aproximadamente 40 países. [4]


Foi a fundadora e diretora da “Landmark”, casas Cristãs para meninas, entre os anos de 1971 e 1987. Foi também a fundadora e directora do Ministérios de Rahab na Tailândia, entre 1988 e 2004. Neste momento trabalha com a instituição "Vaso de Alabastro". O ministério tem como objectivo alcançar mulheres prostitutas em Berlim, Alemanha. [4]

Nos EUA, tivemos casos de mulheres trabalhando como pastoras dentro das Assembleias de Deus, como a Irmã *Jennie Moore, esposa do Pastor Willian Seymor, fundador e precursor do Movimento Pentecostal da Rua Azusa Street. Ela foi pastora e Evangelista, e persistiu nestes cargos até depois da morte do esposo, em 1922. [3]


Temos também *Carrie Judd Montgomery, uma das mulheres líderes do movimento pentecostal no EUA, que foi ordenada pastora pelas Assembléias de Deus nos EUA em 1917.
Como também *Alice Reynolds Flor, ordenada em 1913, que teve um importante papel na Assembléia de Deus em Hot Springs, Arkansas. [3]

No Brasil, tivemos e temos casos de mulheres preeminentes no cenário assembleiano; entre elas se encontra a Miss. Frida Vingren, mas não falarei sobre a mesma, pois todos nós sabemos da sua liderança impecável e de sua colaboração para com as Assembleias de Deus.
Podemos citar mulheres como:

*Joaquina de Souza Carvalho, que por volta de 1926, mediante suas pregações, foi responsável pelo início das Assembléias de Deus na Bahia. [2]


*Matilde Brusaca, que após a década de 30, dirigiu a igreja de Tucuruí-PA, durante 10 anos, antes da chegada do primeiro pastor. [2]


*Florência Silva Pereira, que na década de 50, dirigiu um campo com seis igrejas no Estado de Sergipe. [2]


e ainda, a Irmã *Antonieta Rosa Vieira, que em 1992, tornou-se dirigente da congregação "Porta das Ovelhas", ligada à Assembléia de Deus da Penha -RJ [2]. Hoje, esta mesma igreja possui cerca de 1000 membros e está na liderança do esposo da Iª. Antonieta, o Dc. Antônio Vieira.

Ainda no ensino bíblico cristão, temos também em destaque o trabalho das irmãs Frida Vingren, Ruth Doris Lemos, Albertina Malafaia, Helena Figueiredo, Lídia Fernandes, dentre outras que poderíamos aqui citar. [2]

Talvez você se pergunte o porquê da abordagem deste tema. É para causar polêmica? Não, mas se causar, saibam que não foi essa a intenção!

O que quero deixar claro são as minhas dúvidas:
 Porque todas as Assembleias de Deus no Mundo reconhecem o ministério feminino e a igreja brasileira não?

Será que somos a única ramificação das Assembleias de Deus que pensamos teologicamente diferente a esse respeito?

Porque não reconhecemos papéis importantes em nossa denominação, como a quase invisível Frida Vingren?

Porque estamos reconhecendo cargos como os "APÓSTOLOS"- como já são chamados os líderes da Assembleia de Deus em Santos-SP e da Assembleia de Deus Missão Apostólica da Fé (Antiga Assembleia de Deus em São Cristóvão-RJ) - e não reconhecemos mulheres que tanto colaboraram para o crescimento desta Igreja?

Não estou aqui defendendo o título "Pastora". Estou aqui defendendo o papel da mulher dentro das Assembleias de Deus, seja como líder de mocidade, como professora da EBD ou como uma Conferencista.
Há décadas temos virado o rosto para mulheres de Deus, que tem se empenhado para o bom andamento da obra do Senhor.

O meu medo é que, tudo isso não passe de uma herança ideológica que herdamos dos missionários suecos ou ainda, a defesa do machismo nordestino que por, algum motivo, permeou nossa denominação!

Bem disse a Irmã Rebekáh Câmara, esposa do Pr. Samuel Câmara, no seu Twitter:
"Há quem questione se Deus usa mulheres para fazer a sua obra. Enquanto estão a discutir, eu olho para a Bíblia e vejo Deus usando mulheres."
 

Fontes:
[1] Blog do Irmão Elizeu Antônio Gomes 

[2] História da Convenção Geral das Assembléias de Deus, Silas Daniel; Dicionário do Movimento Pentecostal, por Isael de Araújo.
[3] Blog do Pastor Altair Germano