22 de janeiro de 2010

A Política eclesiástica assembleiana

 por Cleison Brugger

Isso mesmo. Apesar de grande e chato o termo, na prática existe e perpassa a maioria (prefiro não generalizar) das Igrejas Assembléias de Deus no Brasil.

Pelo que observamos via web, a briga foi intensa pela liderança do órgão máximo das AD's brasileiras: a CGADB (sem mencionar a CONAMAD). A briga foi tamanha, que profecias rolaram com o propósito de legitimar certos indivíduos no poder, neste caso, ao que me pareceu, a luta pela liderança moveu o espírito profético que age na Assembléia de Deus. Mas dessa vez, tal espírito não demonstrou tanta eficácia, permitindo que as coisas tenham se sucedido de maneira contrária ao que foi profetizado.

Por outro lado, temos verdadeiros papas, que fazem da função de presidente, um trono, formando sua monarquia, com o resto da nobreza: os ministros e suas esposas, o famigerado Nepotismo. Os tais permaneceram no poder desde muito tempo, e ainda não querem abrir mão daquilo que consideram o seu lugar.

Ahhh... mas isso acontece dentro de um âmbito geral, pois ainda não citamos o que acontece de maneira específica (ou concentrada), quando adentramos os estados do Brasil e as convenções assembleianas neles vigentes. É pastor presidente que não fala com pastor presidente (Exemplo, Abreu e Lima e Recife), e com a ajuda de alguns crentes boçais e bitolados, sustentam e expandem essa briga, num plano muito maior do que plenamente ministerial.

Unidade? Que unidade? Quem garante essa unidade? Os costumes? Rá, eles estão se tornando (Ou já se tornaram?) a cada dia, mais obsoleto. Há estados com 4 convenções assembleianas, uma diferente da outra, no que concerne aos líderes, como também para costumes. Há Assembléias de Deus para aqueles mais conservadores, que preservam os "bons costumes", e há Assembleias de Deus para outros tipos de pessoas, os chamados liberais, que acham que os costumes são coisas do passado. Estes últimos, em geral, são os crentes pentecostais mais "Mente aberta", como dizem alguns.

É, a Assembléia de Deus tem se tornado uma grande piada, cheia de contradições. Mas vamos olhar pelo lado otimista não é mesmo? Vai ver a unidade assembleiana está na sua pluralidade, afinal estamos na pós-modernidade, onde tudo pode acontecer...

Sinceramente, como um ainda assembleiano, lamento pelos rumos tomados por uma igreja que, outrora, fora um exemplo para a cristandade brasileira.

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