Por Cleison Brugger.
Texto: Mateus 14. 22-32
O Cristianismo é bem atraente para os que estão dentro do barco; até porque, é bom e impressionante, servir a Um que pode andar sobre as águas.
É bem verdade que gostamos daquilo que é sobrenatural. Gostamos daquilo que envolve coisas que ultrapassam os limites da razão. Pedro era um desses.
A cena de ver alguém caminhando sobre as águas foi algo impressionante. É bom saber que o Deus a quem servimos é Soberano no impossível. Pedro, atraído, quis provar da "sobrenaturalidade", porém, as coisas não ocorreram conforme suas ideias: vento forte, escuridão, águas revoltas, medo, pavores e submersão eram coisas que não estavam em seus planos, e aí, clamou pela única coisa pela qual residia o interesse de Jesus ao vir à Terra: salvação. Pedro, atraído pelo poder sobrenatural do Senhor, quis provar de tal prerrogativa, mas as circunstâncias o levaram a clamar pela única coisa pela qual ele seria livrado da morte: salvação (Mateus 14. 30).
O Cristianismo em primeiro plano é algo aceitável, pois é maravilhoso saber que o Deus a quem servimos é Soberano e seu poder é extremamente infinito.
Todavia, ao ingressarmos na fé neste Deus que tem poderes sobrenaturais, devemos contar com os momentos de ventos fortes, escuridão e medo (João 16. 33) e aí, perceberemos que a única coisa pela qual precisamos realmente do Senhor é sermos salvos.
Quando a salvação for para nós a maior e melhor prerrogativa, vinda de Deus, que nos aconteceu, o poder sobrenatural do Senhor se torna apenas um predicado do Deus a quem servimos, e não o centro das atenções.
Que a nossa predileção esteja na pessoa de Cristo Jesus e não apenas em seu absoluto poder.
Cleison Brugger.
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