por Jeff Purswell
O Salvador que nós adoramos e servimos de fato é um Salvador glorioso e elevado, sentado à destra de Deus (Colossenses 3:1) e sustenta todas as coisas pela sua palavra poderosa (Hebreus 1:3). Porém ele também é o servo sofredor que resgata a muitos por meio da sua morte (Marcos 10:45, ver também Isaías 53:10-11) e é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1:29). Um Jesus crucificado foi central à pregação de Paulo, que enfaticamente lembrava os Gálatas que “foi diante dos seus olhos que Jesus Cristo foi exposto como crucificado” (Gálatas 3:1). Foi justamente por Paulo ter ousadamente proclamado “Cristo crucificado” que o evangelho foi um escândalo (1 Coríntios 1:23)!
De fato, não podemos conhecer a Jesus corretamente sem a cruz, pois é por meio daquela morte macabra que sua identidade é revelada. (João 8:28, ver também 12:32, 34).
Algo profundo está em jogo aqui. Conceber Cristo à parte da Cruz é distorcer sua identidade e sua missão, da mesma forma que Pedro fez quando repreendeu Jesus por anunciar o que ainda havia de sofrer e morrer (Marcos 8:31-33). Podemos inferir a grandeza de Deus e o seu poder a partir da criação (Romanos 1:19-20) mas é na cruz que seu amor e misericórdia são completamente revelados. Nos novos céus e na nova terra nós iremos, sem dúvida, adorar a Cristo num silêncio abafado, à medida que contemplamos sua glória transcendente (Apocalipse 1:12-17), exaltando-o como o vitorioso Leão da tribo de Judá. Mas nós também cantaremos para sempre o louvor do Cordeiro que foi imolado, cujo sangue resgatou o povo de Deus (Apocalipse 5:6-10).
Como resultado, não devemos nunca deixar de contemplar Jesus como nosso Salvador crucificado, relegando a cruz ao passado. A cruz deve informar sempre a nossa compreensão de Cristo no presente, pois ela de fato fará isso por toda a eternidade.
Fonte: iPródigo | Original aqui
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