Com os valores modernos dominando a mente dos seres humanos, os cristãos por eles afetados passam a expressar uma espiritualidade sintonizada com o curso deste mundo.
O pentecostalismo, e, sobretudo, o neopentecostalismo, conquanto expresse uma fé cuja ênfase é o poder de Deus, sua tendência é exaltar o poder do Espírito Santo deslocado da cruz de Cristo.
As experiências ocorridas no dia de Pentecostes, narradas em Atos 2, são proclamadas pelos pentecostais com o fervor, a devoção e o entusiasmo devidos; essa dedicação, porém, nem sempre é vigorosa, quando se trata das experiências ocorridas naquela quarta-feira, às três horas da tarde, quando o Filho de Deus foi erguido num madeiro duro para salvar o que se havia perdido (Lc 19:10).
Nessa visão de espiritualidade, o poder do Espírito Santo sobressai-se ao poder de Cristo.
Somos uma igreja pentecostal porque cremos no poder do Espírito Santo; nossos irmãos em Cristo são incentivados e devem buscar, constantemente, as graças derramadas no dia de Pentecostes...
... mas precisamos estar atentos para não invertermos os valores espirituais que as Escrituras Sagradas revelam.
Na Bíblia, a cruz vem antes do Pentecostes; este é resultado daquela. Isto quer dizer que não existe Pentecostes sem cruz!
E mais: Não existe Pentecostes sem ressurreição! Poder por poder é fanatismo; fé por fé é loucura.
O poder do Espírito só é construtivo quando os crentes estão alicerçados na palavra da cruz [que] é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (I Co 1:18 - grifo nosso).
Somente depois do evento da cruz (da morte de Cristo), somente depois do evento do túmulo (da ressurreição de Cristo) é que vem o Pentecostes.
Observe como este é posterior e condicionado à morte, à ressurreição e, também, à ascensão de Cristo: "Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei" (Jo 16:7).
O Espírito Santo só desceu depois que Jesus subiu aos céus e foi recebido em glória (Sl 24:7-10; I Tm 3:16; Ap 5:9-14).
Contudo, o Consolador não desceu para que igrejas revestidas de seu poder o transformem numa sombra de Cristo; pelo contrário, o Espírito Santo veio para tornar cada vez mais visível e imprescindível a obra da cruz...
... sua missão é revelar Cristo e seus ensinamentos, a fim de que os pecadores sejam salvos (Jo 16:1-15).
O Espírito Santo não veio para ser "o novo Deus" a ser adorado; ele não distribui seu poder para ser reconhecido, destacado e glorificado pelos homens...
... tão pouco seu poder é derramado para que um grupo de crentes exiba uma espiritualidade superior a outro grupo; o Espírito Santo derrama seu poder para purificar o coração de toda imundícia.
Quem afirma esta verdade é o apóstolo Pedro, homem que participou do Pentecostes:
"E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé." (At 15:8-9 - grifo nosso).
Eis o objetivo no Pentecostes: purificar os corações. Isto comprova que a ação do Espírito visa manter viva e eficaz a obra de Cristo, que é perdoar os [nossos] pecados e nos purificar de toda injustiça (I Jo 1:9; cf. Tt 2:13-14; cf. At 2:37-38).
Portanto, quando enfatizamos o poder do Espírito Santo de forma a ocultar a obra da cruz, fazemos o jogo do inimigo.
Nosso adversário deseja que busquemos o poder pelo poder, a fé pela fé, o milagre pelo milagre; mas as Escrituras nos ensinam o contrário, ou seja, que o poder do Espírito nos é concedido para que exaltemos o poder de Cristo.
O pentecostalismo, e, sobretudo, o neopentecostalismo, conquanto expresse uma fé cuja ênfase é o poder de Deus, sua tendência é exaltar o poder do Espírito Santo deslocado da cruz de Cristo.
As experiências ocorridas no dia de Pentecostes, narradas em Atos 2, são proclamadas pelos pentecostais com o fervor, a devoção e o entusiasmo devidos; essa dedicação, porém, nem sempre é vigorosa, quando se trata das experiências ocorridas naquela quarta-feira, às três horas da tarde, quando o Filho de Deus foi erguido num madeiro duro para salvar o que se havia perdido (Lc 19:10).
Nessa visão de espiritualidade, o poder do Espírito Santo sobressai-se ao poder de Cristo.
Somos uma igreja pentecostal porque cremos no poder do Espírito Santo; nossos irmãos em Cristo são incentivados e devem buscar, constantemente, as graças derramadas no dia de Pentecostes...
... mas precisamos estar atentos para não invertermos os valores espirituais que as Escrituras Sagradas revelam.
Na Bíblia, a cruz vem antes do Pentecostes; este é resultado daquela. Isto quer dizer que não existe Pentecostes sem cruz!
E mais: Não existe Pentecostes sem ressurreição! Poder por poder é fanatismo; fé por fé é loucura.
O poder do Espírito só é construtivo quando os crentes estão alicerçados na palavra da cruz [que] é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus (I Co 1:18 - grifo nosso).
Somente depois do evento da cruz (da morte de Cristo), somente depois do evento do túmulo (da ressurreição de Cristo) é que vem o Pentecostes.
Observe como este é posterior e condicionado à morte, à ressurreição e, também, à ascensão de Cristo: "Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei" (Jo 16:7).
O Espírito Santo só desceu depois que Jesus subiu aos céus e foi recebido em glória (Sl 24:7-10; I Tm 3:16; Ap 5:9-14).
Contudo, o Consolador não desceu para que igrejas revestidas de seu poder o transformem numa sombra de Cristo; pelo contrário, o Espírito Santo veio para tornar cada vez mais visível e imprescindível a obra da cruz...
... sua missão é revelar Cristo e seus ensinamentos, a fim de que os pecadores sejam salvos (Jo 16:1-15).
O Espírito Santo não veio para ser "o novo Deus" a ser adorado; ele não distribui seu poder para ser reconhecido, destacado e glorificado pelos homens...
... tão pouco seu poder é derramado para que um grupo de crentes exiba uma espiritualidade superior a outro grupo; o Espírito Santo derrama seu poder para purificar o coração de toda imundícia.
Quem afirma esta verdade é o apóstolo Pedro, homem que participou do Pentecostes:
"E Deus, que conhece os corações, lhes deu testemunho, dando-lhes o Espírito Santo, assim como também a nós; e não fez diferença alguma entre eles e nós, purificando o seu coração pela fé." (At 15:8-9 - grifo nosso).
Eis o objetivo no Pentecostes: purificar os corações. Isto comprova que a ação do Espírito visa manter viva e eficaz a obra de Cristo, que é perdoar os [nossos] pecados e nos purificar de toda injustiça (I Jo 1:9; cf. Tt 2:13-14; cf. At 2:37-38).
Portanto, quando enfatizamos o poder do Espírito Santo de forma a ocultar a obra da cruz, fazemos o jogo do inimigo.
Nosso adversário deseja que busquemos o poder pelo poder, a fé pela fé, o milagre pelo milagre; mas as Escrituras nos ensinam o contrário, ou seja, que o poder do Espírito nos é concedido para que exaltemos o poder de Cristo.
2 comentários:
gosteria de saber porque algumas igrejas petencostais nao aceita a imagem da cruz,eles falam que a cruz é do diabo,que o diabo se esconde atraz da cruz,éverdade?
Olá, a paz do Senhor!
Existem igrejas pentecostais, como a Igreja Cristã Nova Vida, que admite a cruz como um símbolo cristão, mas em sua grande maioria, as igrejas pentecostais recusam o uso da cruz.
Isso se dá, porque quando a igreja pentecostal chegou ao Brasil, a maioria das pessoas que se convertiam vinham da Igreja Católica, já que o Catolicismo Romano era preponderante. Os pastores, receosos de que os membros da nova igreja, ao olharem para a cruz, se ajoelhassem ou se benzessem, já que eles eram originários do catolicismo, acharam por bem não admitirem a cruz. Lembrando que este é um contexto puramente brasileiro. Infelizmente, ainda hoje arrumamos desculpas para não admitir a cruz, porém, o motivo acima foi a questão principal, o que ainda hoje perdura em alguns lugares no Brasil.
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