8 de fevereiro de 2010

O real sentido da Cruz

 
 A morte de Cristo na cruz é um fato central e sumo para o cristianismo. O interessante é que, da palavra latina “cruz” que vem a palavra “crucial”, isto é, central, importante. Para os budistas, não importa muito como Buda morreu, mas faria toda a diferença para os cristãos, se Jesus tivesse morrido de um ataque cardíaco nas praias do Mar da Galiléia. A cruz é o símbolo universal do cristianismo, mesmo num mundo onde, a cada dia, ela tem perdido o seu significado.

Muitos dos que a identificam, ofendem-se com ela. A cruz de Cristo é motivo de ofensa para muitos atualmente, assim como foi na época em que os primeiros cristãos começaram a falar dela como o caminho de Deus para a salvação. O apóstolo Paulo escreveu: “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus... nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1 Coríntios 1. 18, 23). A feminista Dolores Williams é um exemplo moderno de pessoas que se ofendem com a cruz. Ela declarou: “Acho que não precisamos de uma teoria em que os pecados têm que ser pagos pela morte de alguém. Acho que não precisamos de um cara pendurado numa cruz, sangrando, e outras coisas desse tipo”.

Podemos compreender a repulsa natural que as pessoas sentem. A execução por morte de cruz era algo terrivelmente cruel. Na verdade, era sadismo legalizado. Foi provavelmente, uma das formas mais depreciativas de execução inventada pelo homem. Nada mais era do que morte lenta por tortura. E realmente funcionava. Ninguém jamais sobreviveu a uma crucificação.

Mas para os que crêem, a cruz faz perfeito sentido. A salvação do homem só pode ocorrer através de uma satisfação dada à lei de Deus, que o homem quebrou e tem, ainda hoje, quebrado. Somente Deus pode perdoar. Mas somente o homem pode pagar. Cristo colocou-se no lugar do homem, como representante dos que crêem, e sofreu a penalidade merecida, satisfazendo a justiça divina. Até mesmo pensadores não cristãos afirmam a necessidade da punição merecida. O pesquisador C. A. Dinsmore examinou as obras de Homero, Sófocles, Dante, Shakespeare, Milton, George Elliot, Hawthorne e Tennyson, e chegou à seguinte conclusão: “É um axioma universal na vida e no pensamento religioso que não pode haver reconciliação sem que haja satisfação dada pelo pecado”. Portanto, para os que crêem, a cruz é mais que um símbolo a ser levado no pescoço ou pendurado nas paredes da igreja. A cruz de Cristo é o caminho de Deus para salvação de todo aquele que crê.


Queira Deus sempre nos manter conscientes da cruz de Cristo e do seu real sentido, pois a mesma ainda precisa causar influência máxima em nossa fé.

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