30 de julho de 2010

A relevância da cruz

por Cleison Brugger

Para muitos, a cruz é apenas um símbolo que identifica o cristianismo; porém, a abrangência da cruz vai muito além dos limites simbólicos. A cruz não foi apenas um momento na história, mas um fato que marca, ainda hoje, a vida de todo aquele que recebe a Cristo Jesus como Salvador.
É impossivel lembrar ou falar de evangelho sem tocar na cruz; infelizmente, muitos são indiferentes a cruz, e assim, se igualam aos judeus e gregos, na qual a cruz era escândalo para um e loucura para outro (ICo. 1. 23).
 
Por isso, precisamos entender que o calvário, e consequentemente, a cruz de Cristo não foram uma fatalidade ou um acidente; essa foi a  vontade de Deus sendo efetuada através de Cristo Jesus. A vontade de Deus foi profetizada por Isaías (Isaías 53.10); no batismo de Jesus,  ouviu-se uma voz que dizia: "Este é o Meu filho amado, em quem Me comprazo" (Mateus 3.17; 17.5), ou, em quem me deleito, em quem me regozijo, em quem me agrado. Porque Deus Pai diz isso? Porque Deus Filho (O Messias, Cristo Jesus) estava cumprindo a Sua vontade com excelência. Por isso, o Calvário, não foi um acidente na história, mas sim, a vontade de Deus permissiva, absoluta e soberana sendo exercida.
 
Por fim, Cristo NA cruz não é vergonhoso! Existem pessoas que declaram que Cristo não está mais na cruz, e isto é óbvio; contudo, precisamos nos render ao momento único e o advento que nos trouxe redenção: Cristo NA cruz. Paulo pregava o período pré-crucificação (Vida de Cristo), o período pós-crucificação (ressurreição de Cristo), mas sua pregação baseava-se no evento mais importante: "Cristo CRUCIFICADO" (ICo. 1.23), pois para ele "o evangelho da cruz é o poder de Deus" (1Co 1.18) A cruz não é vergonha, nem motivo de ocultação, mas foi essa a vontade de Deus, em Cristo Jesus, para nós. 
  
Pouco antes de ser morto crucificado, o apóstolo André, ao ver a cruz, disse:"Ó cruz, extremamente bem-vinda e tão longamente esperada! De boa vontade, cheio de alegria e desejo, eu venho a ti, discípulo que sou daquele que pendeu de ti: pois sempre fui teu amante e sempre desejei te abraçar."

Que tenhamos este sentimento.

Graça à você.

27 de julho de 2010

Como vai sua igreja?

por Antônio Gilberto

Avivamento espiritual - ou reavivamento - é uma intervenção divina na vida da igreja, onde e quando Deus quer, em resposta ao clamor de seu povo (2Cr. 7.14; Hc. 3.2; At. 1.14). Em Atos  2.2, lemos sobre o derramamento do Espírito Santo: "Veio do céu". Todo avivamento genuíno vem do Céu, ou seja, é uma ação divina.

O que está ocorrendo em sua vida, igreja ou movimento religioso vem mesmo do céu? ou vem simplesmente dos homens? "Enganoso é o coração, mais do que todas coisas, e perverso; quem o conhecerá?" (Jr. 17.9). Ou será que vem do astuto enganador?

Jesus, antes de ser ascendido ao Céu, se referiu ao derramamento do Espírito da seguinte forma: "E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder (Lc. 24.49). Quando a experiência do Pentecostes se repetiu na casa de Cornélio, Pedro frisou que ela se deu "como no princípio" (At. 11.15). Paulo exorta sobre o perigo de recebermos "outro espírito" de falsos profetas (2Co. 11.4).

A IMPORTÂNCIA DA PALAVRA DE DEUS PARA UM GENUÍNO  AVIVAMENTO
Na dia de Pentecostes, a primeira pregação da Igreja foi pua exposição da Palavra de Deus (At. 2. 16-36). Nosso ministério e nossa congregação experimentam um abundante e poderoso ministério da palavra?

A pregação e o ensino fundamental têm endereço certo; o coração do ouvinte. "E ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração" (At. 2.37). Há atualmente um esvaziamento da Palavra de Deus no púlpito de nossas igrejas. E como está a sua igreja neste particular? O tempo que deveria ser da Palavra de Deus é ocupado por música, canto profissional (não genuíno louvor) e atividades sociais, restando apenas alguns minutos para a pregação da Palavra de Deus? É a falta da Palavra que gera elevado número de retardados espirituais nas igrejas.

É preciso vigilância com os chamados hinos especiais duplos e triplos de cantores, conjuntos e corais em nossos cultos. Devemos atentar para a dosagem e equilbrio na adoração a Deus (Ex. 30.34-38; 2Cr. 29.27). Devemos considerar a expressão "porão em ordem", em se tratando de holocausto ao Senhor (Lv. 1.7,8-12; 1Co.14.40).